Continua briga de pais de alunos com regional de educação em Timon
quinta, 10 de março de 2011 • 11:41
Pais de alunos permancem na escola
Alunos assistiram aulas normalmente
Acima, o pai de aluno Jairo Sotero
A luta de braço entre a Unidade Regional de Educação com pais de alunos, professores e funcionários da escola estadual Francisco Vitorino de Assunção, o “bandeirantes”, continua em Timon.A regional determinou a transferência dos alunos para a escola Padre Delfino dizendo que há necessidade de uma reforma no prédio, mas os pais de alunos e funcionários resistem a mudança.
Eles temem o fechamento da escola e acusam o gestor da educação, professor Maurício Ângelo, de determinar a tranferência sem discutir com a comunidade escolar (pais e professores).
“Nós já conversamos com o gestor, solicitando o valor da obra, quando foi feita essa licitação e nada nos foi informado”, explicou ao blog do Elias Lacerda, o pai de aluno Jairo Sotero, um dos líderes da resistência à mudança.
Na manhã desta quinta-feira os pais permaneceram na escola e os alunos assistiram aulas normalmente. Os pais mostraram ao blog as instalações da escola e argumentam que não vêem necessidade urgente de uma reforma como determina a regional.
Mesmo com aulas, o setor de merenda escolar não funcionou. A cozinha permaneceu fechada. Os funcionários dizem que foi medida tomada pela regional de educação.
A situação chegou a promotoria da Infância e Adolescência. Um conselheiro tutelar foi verificar de perto a situação. A regional deve ser notificada a fornecer a merenda aos alunos.
O blog do Elias Lacerda procurou a regional de educação e falou com Giselda Gomes, técnica pedagógica da instituição. Ela explicou que o Bandeirantes foi uma das poucas escolas que nos últimos anos não sofreu reforma. “A escola está com aspecto visual ruim, suja, fora dos padrões das demais”, contou.
Giselda informou que a transferência para o Padre Delfino não trará nenhum prejuízo seja para alunos ou professores. “O Padre Delfino está todo reformado, com carteiras novas e estrutura ideal para os padrões do estado. Não vejo nada de negativo na mudança, pois os professores serão os mesmos e os alunos não terão prejuízo pedagógico”, explicou ela.
Trabalhadores da educação colocam faixa da greve
Grevistas se reunem com funcionarios e pais de alunos acima
Por volta das 10 hs os pais de alunos e funcionários do Bandeirantes receberam a solidariedade de membros do movimento grevista dos professores do estado que visitaram a escola. Os professores grevistas condenaram a mudança e ouviram dos pais que o ministério público teria entrado na justiça com pedido de Liminar para suspender a determinação da regional da educação.
Eles garantem que não vão abrir mão de permanecerem com os filhos na escola. Preferem até mudar para outra escola que não o Padre Delfino caso não consigam na justiça a permanência no Bandeirantes.
Os funconários do Bandeirantes pediram compreensão do movimento de greve que não poderiam aderir ao movimento por temerem que a escola viesse a ser fechada pela regional, entretanto, garantiram que tão logo seja resolvida a questão na justiça, eles vão grevar também.
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